Noites num mesmo pensamento. Num ligeiro sopro, profundo e infinito.
Quase que de olhos vendados, da boca ao ouvido num segredar discreto
às cegas e às escuras condenado
como que amarrado às cicatrizes e às impossibilidades
desejadas
de cada grito interior.
Branco. Qual a cor do sentir?
A tonalidade profana das emoções? Quando é tudo branco?
Ou quando tudo sobeja o branco?
A negro, houvesse um desfecho para a consciência, e
da demência, que razão?
Mais: as vozes que ouço não são as vozes que procuro. Embora a reflexão seja feita através de imagens. E de mãos, que as trago cheias de derrotas.
Algumas, âmbar e fragmentos de frágeis momentos a
branco.
Nessa noite escura,
em Inverno nos olhares tristes de todos os que nunca conheci.
Chovem dilúvios, há neve nas ruas.
A pele antecipa o sol, nas folhas que estão por escrever, frias.
E indiferentes ao gelo, as lágrimas ocupam sempre um estranho lugar
na brancura dos dias que se repetem madrugadoramente.
Quase que de olhos vendados, da boca ao ouvido num segredar discreto
às cegas e às escuras condenado
como que amarrado às cicatrizes e às impossibilidades
desejadas
de cada grito interior.
Branco. Qual a cor do sentir?
A tonalidade profana das emoções? Quando é tudo branco?
Ou quando tudo sobeja o branco?
A negro, houvesse um desfecho para a consciência, e
da demência, que razão?
Mais: as vozes que ouço não são as vozes que procuro. Embora a reflexão seja feita através de imagens. E de mãos, que as trago cheias de derrotas.
Algumas, âmbar e fragmentos de frágeis momentos a
branco.
Nessa noite escura,
em Inverno nos olhares tristes de todos os que nunca conheci.
Chovem dilúvios, há neve nas ruas.
A pele antecipa o sol, nas folhas que estão por escrever, frias.
E indiferentes ao gelo, as lágrimas ocupam sempre um estranho lugar
na brancura dos dias que se repetem madrugadoramente.